Total: 80,75 kms
Éééééguááááá!! Huáá! Huáá! Huáá mil vezes!!! Que frio das moléstias dos cachorros doidos!! A saída de Itanhandu não foi fácil, pensava eu que seria aquele friozinho natural de começo da manhã, mas o quê? Saí sem as luvas, tipo segunda pele, meus dedos tinham a sensação que estavam segurando uma barra de gelo, pareciam realmente que estavam queimando. Aos poucos fui me acostumando com o desconforto e o sol também foi entrando no seu ritmo e logo tirei meu casaco e seguimos viagem.
Quem está acompanhando nossa epopéia pode ter percebido que este foi o dia que mais pedalamos, sim, foi, mas também podem perceber que depois da Garganta do Embaú, nos vídeos podem parecer que estamos usando bicicletas elétricas, mas não, era um tal descer, descer, e descer, parece que zeramos o acumulado de subidas de toda a viagem.
Vale o registro que todo cuidado é pouco quando começamos a descer o single que fica depois do marco da Revolução Paulista e à direita da imponente grande árvore. Há trechos com raízes, tocos, pedras, vossorocas (valas), enfim, pra quem gosta de terrenos acidentados é um parque de diversões.
Chegando lá embaixo tudo é festa, tudo é plano, asfalto, então com o ritmo em que estavamos acabou sendo natural fazermos a quilometragem que fizemos.
Lembro que nas proximidades de Guará encaramos uma ventania doida que tudo levava a crer que o tempo mudaria, já no trajeto ou no dia seguinte, mas tudo correu bem e continuamos sem ver chuva na viagem.
Fato preocupante é que minha bike estava acusando outro grave problema, o núcleo do cubo apresentava desgaste, que não foi observado na revisão que fiz em uma bicicletaria daqui do Recife, azar o meu!! Em alguns momentos simplesmente ao girar o pedivela eu perdia a tração e ficava sem impulsionar a magrela.
Fato preocupante é que minha bike estava acusando outro grave problema, o núcleo do cubo apresentava desgaste, que não foi observado na revisão que fiz em uma bicicletaria daqui do Recife, azar o meu!! Em alguns momentos simplesmente ao girar o pedivela eu perdia a tração e ficava sem impulsionar a magrela.
Mas, entre mortos e feridos, chegamos a Guaratinguetá, nos alojamos no Hotel Frei Galvão, que fica no Centro e junto da Igreja Matriz. Muito simples, meio caído, deixa uma vontade de procurar outro, mas naquela altura do campeonato, seria só mais uma noite, cansados física e psicologicamente de pedalar durante todo o dia, 35 reais para cada com razoável café da manhã, próximo da Casa do Frei Galvão, que minha esposa é devota e colocou o nome Antonio no nosso caçula, considerando tudo isso, resolvemos ficar por lá mesmo. À noite que ninguém é de ferro, pegamos um táxi e seguimos para uma churrascaria tomar "unas copas" e comer carne!!! Macelo já havia tomado banho com sua magrela e eu e Zeca apenas as lubrificamos. Valeu.
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