quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Manual do Cicloturismo

Excelente novidade esse manual produzido pela Associação Catarinense com apoio do Clube do Cicloturismo, só de ver as fotos já dá vontade de montar na magrela.....

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Estrada Real 2011


Galera, finalmente terminei meu humilde projeto para fazermos a Estrada Real em setembro deste ano (2011), setembro, porque nessa época se tem frio e chuva de menos, além das promoções das passagens aéreas, as informações aqui utilizadas foram basicamente extraídas do Guia do Antonio Olinto para a ER,

 neste guia o Olinto elaborou a planilha nos dois sentidos, contudo, as informações foram postas no sentido Paraty-Ouro Preto. Bem, nada aqui é imutável, apenas as datas para início e fim da viagem, nas datas utilizei a referência, 1f,...10f, que significam primeiro dia de férias até o décimo e último dia, entenderam!? Acho que só, então, vamos nos organizar!!

Ônibus para Ouro Preto
http://www.passaroverde.com.br/ a cada uma hora, a partir das 06:00hs até às 20:00hs com duração de cerca de 1h45min distando 97 kms.

Custo: R$ 22,00

1º DIA – 14/09/2011 (QUARTA-FEIRA)

OURO PRETO – OURO BRANCO (32,26 kms)

OURO BRANCO – CONSELHEIRO LAFAIETE (22,68 kms)

Comentários do Guia ER:

Ouro Preto – “o cicloturista terá que controlar suas energias para chegar bem até o final. Para quem começa a ER por Ouro Preto os conselhos são os mesmos, já que os aclives e declives quase se equivalem.”

Nesse percurso enfrentaremos a Serra do Itacolomi e o morro do Cruzeiro.


Ouro Branco – “A imponente Serra do Ouro Branco ao fundo, vista em perspectiva, faz lembrar as cidades encravadas nos Alpes. Uma opção fácil e barata para conhecer Congonhas do Campo é tirar um dia descanso da bicicleta e seguir de ônibus a partir de Ouro Branco”


Conselheiro Lafaiete – “A chegada na cidade se dá por uma rodovia muito boa e agradável de pedalar. ...esta rodovia turística faz parte da promoção dos caminhos históricos em Minas. Em sua margem duas paradas são obrigatórias. A primeira fica no km 12,26 da planilha, onde há uma gameleira onde foi pendurada uma das pernas do Tiradentes. Mais à frente, no km 6,58 da planilha, vemos o que se chama atualmente de “casa de Tiradentes”, a antiga Fazenda Carreiras. Ele nunca morou realmente na casa, apesar de ter pernoitado várias vezes nesta que é uma autêntica parada do caminho onde os viajantes podiam descansar à noite.”


Total para o dia 54,94 kms

Curiosidades: em Ouro Preto, temos o Museu dos Inconfidentes. Onde ficar Brumas Hostels(31)3551-2944, perto da rodoviária, R$35,00 a diária com café da manhã.


2º DIA – 15/09/2011 (QUINTA-FEIRA)

CONSELHEIRO LAFAIETE – QUELUZITO (18,97 kms)

CASA GRANDE – BANDEIRINHA (24,65 kms)

BANDEIRINHA – PRADOS (19,58 kms)

Total para o dia 63,20 kms

Obs.: Queluzito – Casa Grande: “A partir daqui o melhor caminho para o cicloturista é a rodovia municipal que segue suave pelos morros com o mínimo de movimento de carros até Queluzito, uma opção tranqüila e econômica de pouso”.



Prados: “O destaque da cidade está nos morros ao redor, assim como na cordialidade da população. Boa receita para descansar, pois esta etapa é longa e pode haver dificuldade de navegação; não arrisque seguir com pouco tempo (ida ou volta). É chegada a hora de mais um teste de resistência, com muitas subidas e pouco apoio, é necessário calcular bem sua pedalada.”



3º DIA – 16/09/2011 (SEXTA-FEIRA) – f1

PRADOS – TIRADENTES (13,09 kms)

TIRADENTES – SÃO JOÃO DEL REY (10,52 kms)

SÃO JOÃO DEL REY – SÃO SEBASTIÃO DA VITÓRIA (28 kms)

Total para o dia 51,61 kms

OBS.: Tiradentes: Possui a segunda igreja mais rica do Brasil (matriz de Santo Antonio) com aproximadamente 480kg de ouro. Relaxe e aproveite os pontos turísticos pois, teremos grandes subidas cruzando a Serra de São José.


São João Del Rey – “Apesar da importância turística de Congonhas do Campo optamos em prosseguir pelo caminho velho, mantendo a proposta de viajar pelo caminho mais antigo e assegurando, além da originalidade da via, um pedalar tranqüilo em meio a antigas fazendas que, pelo isolamento, nunca chegaram a se transformar em municípios.”



São Sebastião da Vitória – “Após nossa visita obrigatória ao Rei do Pão de Queijo, tivemos que encarar a difícil tarefa de decidir o melhor caminho a seguir. A BR 265 segue uma linha bastante direta até S. João Del Rey. Entretanto seus 23 kms representam grande risco devido ao tráfego intenso e veloz de veículos pesados. Quem decidir seguir por ela viverá momentos de tensão e seguramente não aproveitará o pedalar. Por outro lado, todos os que tentam seguir os marcos do instituto enfrentam grandes dificuldades atravessando pastos, banhados e voçorocas, isto sem falar nas dificuldades de navegação. Vi vários colegas enfrentarem de bicicleta a BR por acharem que não havia outro caminho. Depois de nos perder bastante descobrimos um caminho muito sinuoso, mas agradável, que pode ser feito mesmo em dias de chuva e diminui para exatos 5,15 km o trajeto feito em rodovia.”

4º DIA – 17/09/2011 (SÁBADO) – f2

SÃO SEBASTIÃO DA VITÓRIA – CAQUENDE (23,33 kms)

CAPELA DO SACO – CARRANCAS (28,23 kms)

Total para o dia 51,56 kms

Curiosidades: Serra de Cruz das Almas, só sobe carro 4x4. Carrancas, Região muito bonita, de cachoeiras infinitas, dá pra passar uma semana lá sem repetir nenhuma delas.

Obs.: Carrancas – “o solo é pobre, mas há muita águas cachoeiras se proliferam por toda a região do município de Carrancas. Com 4.000 hab, Carrancas é pra lá de acolhedora, todos se cumprimentam e sorriem. Os que desejarem devem permanecer mais um dia na cidade, pois há muitas cachoeiras e outras atrações para visitar; busque melhores informações com o pessoal simpático da Minas Trilhas. Na saída da cidade começamos a subir a Serra das Carrancas e do lado direito vemos a Serra das Bicas. Entramos em uma região de campos; o vento é forte na parte alta, onde há uma imensidão plana cercada por montanhas ao longe.”


Capela do Saco – A Capela do Saco possui a única pousada da região, a balsa para às 18:00hs. Por outro lado a pousada de São Sebastião da Vitória deve ser muito bem agendada, com risco de não haver ninguém na casa e o cicloturista ter que sair procurando o responsável da pousada pela cidade. Depois de lá só existem pousadas em S. João Del Rey. Quem vai para Carrancas deve considerar não só o aclive da serra, mas saber que em vários pontos existem regiões arenosas, o que aumenta muito a dificuldade e o tempo de conclusão em percurso.”

Caquende – “Para os que não gostam de dividir a via com os ônibus, fiquem despreocupados: o Caquende é um distrito de S. J. Del Rey e só existem dois horários de circular, um de manhã e outro à tarde, sendo difícil encontrar qualquer veículo no caminho”.

5º DIA – 18/09/2011 (DOMINGO) – f3

CARRANCAS – TRAITUBA (28,36 kms)

TRAITUBA – CRUZÍLIA (30,32 kms)

Total para o dia 58,68 kms

Curiosidades: Traituba, “Filha, se vcs tem amor na vida, não acampem por aqui... tem onça por todo lado. Afff, me deu um certo gelo na espinha pois já havíamos dormido na beira do rio à uns 23 km atrás”.

Cruzília – “na saída visite a degustação de queijo, ao lado da rodovia. O cicloturista poderá provar em generosa porções vários tipos de queijos como parmesão, provolone, gouda e o nacionalmente premiado gorgonzola. Na paisagem só vemos gado e pastagens dos dois lados. Em dias de céu aberto, se voltarmos o rosto para trás, ao fundo veremos as Serras da Careta, da Gamarra e a maior e mais imponente: o Pico do Papagaio. O caminho histórico é uma linha bastante direta que encurta muito a distância, mas passa por uma região arenosa que atualmente só é utilizada por cavaleiros. Ciclistas e veículos tem que fazer um grande desvio saindo do caminho principal, subindo uma serra passando pelo caminho que segue para o complexo de cachoeiras da Zilda, mas sem passar pela cachoeira. Preferimos planilhar o caminho principal e pronto, assim o cicloturista não terá dificuldade com navegação (anda sempre pela principal), poderá pedir ajuda mais facilmente se precisar (o caminho tem um pouco mais de movimento) e principalmente, passará ao lado do rio e da entrada da cachoeira da Esmeralda e da Fumaça”.



6º DIA – 19/09/2011 (SEGUNDA) – f4

CRUZÍLIA – BAEPENDI (18,77 kms)

BAEPENDI – CAXAMBU (5,42 kms)

CAXAMBU – POUSO ALTO (19,29 kms + 17,23 kms)

Total para o dia 60,71 kms

Curiosidades: Trecho desértico.

Caxambu – “Há um monte Caxambu que agora podemos subi-lo de teleférico. No Parque das Águas de Caxambu existem 12 tipos de águas com diferentes características e propriedades, todas saindo em um pequeno espaço de terra de 210 mil metros quadrados. É considerado o maior manancial de águas minerais carbogasosas do Planeta.”

Baependi – “ainda é um dos maiores municípios do Estado e possui ótimo acervo ecoturístico, com muitas cachoeiras e grutas, merecendo uma visita mais acurada. Perto do trevo que cruza a BR-262, o cicloturista passará pelas cavas mais impressionantes de todo o caminho.”

7º DIA – 20/09/2011 (TERÇA) – f5

POUSO ALTO – ITANHANDU (15,25 kms)

ITANHANDU – PASSA QUATRO (12,37 kms)

PASSA QUATRO – GARGANTA DO EMBAÚ (10,64 kms)

GARGANTA DO EMBAÚ – BAIRRO DO EMBAÚ(19,83 kms)

BAIRRO DO EMBAÚ – CRUZAMENTO DE CACHOEIRA PAULISTA (6,09 kms)

Total para o dia 64,18 kms

Itanhandú – Nessa etapa a MG 158 e a BR 354 parecem ser o trajeto mais original. Edificadas nos leitos antigos caminhos tropeiros elas são tortuosas, íngremes e sombreadas por árvores plantadas nas laterais, um passeio perfeito para o cicloturista, excetuando-se a falta de acostamento e o intenso tráfego de veículos pesados. Há trechos com a largura exata para a passagem apenas de um par de ônibus, isto transforma esta via em um pedalar de alto risco.”


Pouso Alto – “tivemos muita dificuldade para achar uma alternativa no caminho entre Pouso Alto e Caxambu. Pesquisando em velhos mapas e principalmente falando com as pessoas do local, encontramos um caminho em meio às partes mais baixas da Serra de Pouso Alto. Alguns moradores disseram que este caminho já foi muito usado e chegou a ser mais mportante que o da atual BR. Atualmente somente alguns sitiantes passam por lá. Muitas porteiras, 6 km em pura desolação onde só se vê animais selvagens e algum gado. Uma pitada de aventura no caminho, algo que nos faz viajar para a época dos desbravadores. Não há que se preocupar em ficar perdido pois seguimos o leito de uma estrada e, mesmo que o pasto já a tenha tomado por completo em certos trechos, deixou as marcas no barranco das encostas da montanha. De toda a forma deve-se pedalar com água e comida antes de começar o percurso). Enquanto os turistas convencionais têm que descobrir as cachoeiras a partir dos centros habitados que visitam, o cicloturista passa bem ao lado delas. Assim é o caso da Cachoeira do Rio Cachoeira e da Cachoeira do Pacote, excelentes refrescos para o viajante.”

Garganta do Embaú – “Hoje em dia o cicloturista também vai encontrar dificuldade para transpor a serra, principalmente ao seguir a planilha, após sair da SP 052. A estradinha de terra vai se estreitando até virar uma picada onde será necessário empurrar a bicicleta e até atravessar riachos e o trilho de trem abandonado. A partir da fronteira é imperativo seguir a planilha, pois na rodovia estreita e sem acostamento o pedalar é de alto risco”.


Passa Quatro – Muitos cicloturistas ficarão tentados em aproveitar o clima charmoso da pequena Passa Quatro. Seus arredores possuem muitas cachoeiras e saídas para caminhadas nacionalmente consagradas (Serra Fina). Em cada praça existe uma bica de água mineral correndo sem parar e nos finais de semana uma Maria Fumaça leva as pessoas para um passeio até à estação Coronel Fulgêncio(antiga estação Túnel).



8º DIA – 21/09/2011 (QUARTA) – f6


CRUZAMENTO DE C. PAULISTA – CRUZAMENTO DE LORENA (13,75 kms)

CRUZAMENTO DE LORENA – GUARATINGUETÁ (18,27 kms)

Total para o dia 32,02 kms

LORENA – “Continuando o caminho, grandes paredões nos observam, o maior é o Pico dos Marins, com 2.422m de altitude, o ponto mais alto do Estado de São Paulo. A seu lado seguem outros como o Pico Itaguaré (com 2.315m), o da Meia Lua ( com 1.615m) e muitas outras belezas que forma a “Amantiqueira”, como era chamada pelo índio”.



9º DIA – 22/09/2011 (QUINTA) – f7

GUARATINGUETÁ – CUNHA (46,99 kms)

Guaratinguetá – “Em 1717 pescadores encontram no Rio Paraíba, mais precisamente no porto de Itaguaçu, uma imagem de N. Sra. Da Conceição, mais tarde invocada como Aparecida, que passou a ser a grande padroeira de nossa Nação. Seguindo pela mapa de cidade o cicloturista poderá visitar o Santuário de Aparecida ( a cidade emancipou-se de Guaratinguetá em 1928 e dista 6,52 km até a Basílica, em asfalto plano). Como se não bastasse esta dádiva, nestas mesmas terras, em 1739, nasce aquele que é o primeiro santo brasileiro, Antônio Corrêa Galvão França, o Frei Galvão, beatificado em 25/10/98 pelo papa João Paulo II e posteriormente canonizado em 11/05/07 pelo papa Bento XVI em sua visita ao Brasil. Planilhamos um caminho alternativo, que cruza o Paraíba, seguindo em sua margem esquerda no rumo norte, passando uma região rural bem interessante com muitos arrozais e canais de água. Sítios e casas de fazenda antigas com belos visuais nos transportam a um tempo remoto.”

Cunha – “Ainda é um dos maiores municípios do Estado de São Paulo, possui 2.700km de estradas rurais e várias cachoeiras. A cidadezinha ainda é pacata e meio esquecida do mundo, mas com seu potencial ecoturístico já acena como um novo “point” alternativo, podendo absorver grande fluxo de turistas. Do alto da Serra da Quebra Cangalha a vista do Vale do Paraíba é deslumbrante com a Mantiqueira ao fundo, como um muro alto e azul. Nesta visão privilegiada é fácil compreender que este era o caminho mais usado pelos viajantes da época, pois percebemos o quanto encurta a distância entre Cunha e Guaratinguetá.

Cachoeira do Pimenta


10º DIA -23/09/2011 (SEXTA) – f8

CUNHA – PARATY (46,11 kms)

Parati – “Nesta região a decisão do trajeto não é difícil. A distância entre o caminho mais antigo feito pelos índios e o atual trajeto da RJ165 (construída em 1955) é muito pequena, passa pela mesma garganta. O antigo caminho de pedras só pode ser acessado atualmente a pé através de difícil trilha pela mata. A rodovia é asfaltada até o km 13,49, quando começa o Parque Nacional da Serra da Bocaína. Muitas cachoeiras pelo caminho, todas belíssimas e, às vezes, divertidas como é o caso do Tobogã, onde podemos escorregar sem medo de bater nas pedras ao final da descida. Aproveita para parar nas bicas d’água e olhar para trás, em vários pontos da estrada pode-se ver Paraty. A subida é árdua e mesmo um cicloturista experiente deverá saber administrar suas energias, principalmente nos últimos dez kms que são em terra. A divisa de Estado marca o fim do parque e começo do asfalto da SP 171, que segue até Cunha. Não achamos conveniente sair do asfalto visto que, no geral, existe pouco movimento de carros e a etapa por si não é fácil em qualquer dos sentidos.”


11º DIA – 24/09/2011 (SÁBADO) – f9


Dia reservado para compensar eventuais atrasos durante o percurso, em caso contrário, turismo em Paraty.

12º DIA – 25/09/2011 (DOMINGO) – f10

Retorno à origem.

ÔNIBUS para o Rio: www.costaverdetransportes.com.br

Com dez saídas ao longo do dia, com duração de 04:30hs, custo R$49,00.



Qual a cicloviagem que você nunca deixaria de fazer?