terça-feira, 18 de outubro de 2011

Estrada Real 7º dia 20/09/11

Trecho: Caxambu-Pouso Alto-Itanhandu

Total: 51,77 kms

Este foi um dos dias mais difíceis a ser superado, as serras e montes não mais nos intimidavam, contudo, uma das coisas que mais aborrece um cicloviajante é errar o caminho e ter de voltar o que já pedalou, tudo ocorreu porque nos empolgamos com o caminho, relaxamos, e deixamos a responsabilidade da navegação por conta dos Zuandeiros de Aracaju. Na Estrada Real existem apenas marcos indicando que você está na Estrada Real mas não há indicações nas bifurcações qual o caminho a seguir. Somente em dado momento foi que percebemos que algo estava errado e logo depois confirmado que estavamos no caminho errado por um sitiante que passava por aquele local. O pior é que nas Minas Gerais ou se está subindo ou se está descendo e nós havíamos subido muito, vocês não tem idéia do quanto!! Enfim, voltamos e encontramos o ponto que havíamos passado batido, "No meio da subida, no cruzamento, virar à direita atravessando o mata burro." Depois dessa decidimos nos separar dos Zuandeiros, não que os caras sejam amarrados mas é que o grupo deles era maior, seis ao todo, e não era tão coesos como o nosso trio. Daí não erramos mais mas o sol tava que tava, e rapidamente Zeca acusava desgaste. Paramos em um bar no bairro de Tapera onde recuperamos a energia nos hidratando e comendo um saboroso sanduba de mortadela com queijo. Seguimos viagem até encararmos um morro conhecido por "Alto da Cruz", por que será?? Mais eis que o destino prega mais uma peça com a Lady Gaga, o câmbio traseiro, um Deore, simplesmente partiu, rachou, quebrou em dois, isto em primeiro momento foi a corrente, o passador travou no aro da roda traseira e depois foi que o câmbio tinha se partido também!! Menos mal que já estava no alto e aí meio que desci a serra na "banguela" ora empurrado pelo Macelo ora pelo  Zeca. Imagino a cena, um "cabra" de quase dois metros com cerca de 100 quilos sendo empurrado por dois pesos médios. Chegando lá embaixo, em Pouso Alto, nos encontramos com o Boblitz, dos Zuandeiros, que seguia rumo a Itanhandu de forma solitária. Como não tinhamos como substituir o câmbio em Pouso Alto decidimos seguir rumo a Itanhandu de busão, distante ainda cerca de 15 kms. Lá chegando consegui trocar por um mesmo Deore só que invertido, fazer o quê? Acabamos por nos hospedar no mesmo hotel Casarão onde estavam os Zuandeiros vez que a Pousada dos Sonhos, próximo da bicicletaria e da rodoviária, era um verdadeiro pesadelo. Depois de um revigorante banho no banheiro coletivo que nos sobrou do hotel, vez que as suítes estavam ocupadas, seguimos para jantar em um restaurante onde já estavam parte do grupo dos Zuandeiros. Tomamos algumas "copas" e pedimos dois pratos e ainda beliscamos as sobras dos Zuandeiros, pense numa fome!!



Um comentário:

  1. NÃO SEI O MOTIVO PELO QUAL VC FALOU QUE OS ZUANDEIROS NÃO ESTAVAM TÃO COESOS COMO VC??? QUAL O PROBLEMA DELES???

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Qual a cicloviagem que você nunca deixaria de fazer?